“Quem decide pode errar, quem não decide já errou.” H. Von Karajan
Perante distintos fatores como são a contínua crise económica, os latentes riscos financeiros nacionais e internacionais, as constantes alterações legislativas, é de expressa necessidade para Administradores, Diretores e Gerentes a proteção e segurança necessárias ao desenvolvimento da sua atividade profissional.
Os Administradores, Diretores e Gerentes deverão estar cientes dos riscos a que estão expostos e que podem afetar tanto o seu património como o dos seus familiares.
Um executivo tem de ter a ousadia de muitas vezes tentar desvendar o futuro e tomar decisões.
Mas o que hoje é supostamente uma realidade e o melhor caminho a seguir, para a semana pode confirmar-se ser um problema, uma má decisão, e daí resultar numa perda financeira significativa para a empresa, comprometendo o património e o futuro do gestor, arrastando com essa tomada de decisão a sua família para possíveis transtornos.
Este tipo de seguro, visa fundamentalmente proteger o património pessoal e familiar dos referidos dirigentes, contra reclamações de terceiras pessoas ou entidades contra si intentadas em consequência de decisões ou factos de gestão considerados negligentes no âmbito do exercício das suas funções.
As Multinacionais por motivos óbvios, foram as precursoras a reclamarem este tipo de proteção. Hoje, no ano de 2015 o tecido empresarial, incluindo PME`s que adquiriram a consciência do risco e a necessidade de se protegerem, alavancaram assim a procura (pelo menos) em saber de que se trata este seguro. Segundo os especialistas, nos próximos anos é expectável que a sinistralidade nesta área aumente; ainda, segundo os mesmos, é em tempos de crise e turbulência que a contratação deste tipo de apólice mais se justifica.
Por fim, vale a pena recordar que muitas empresas optam por subscrever este tipo de apólice para proteger os seus gestores, pois pretendem que os seus líderes possam atuar livremente e de forma tão desinibida quanto possível. Todos sabemos que um diretor que não arrisque pode ser muita coisa, mas não é garantidamente líder.
E porque quem não decide já errou, vale a pena aprofundar o tema.