As organizações que conseguem crescer e progredir, são as que conseguem envolver os seus colaboradores no seu propósito global, ou seja, na sua missão, nos seus valores e nos seus objetivos. Proporcionando o desenvolvimento das suas equipas de forma a atingir estes fins. Não menos importante é ter a certeza que tem os colaboradores certos para em conjunto ter a empresa que acredita e sempre sonhou.

Conseguir manter os colaboradores motivados traz inúmeros benefícios para o negócio. O horário de trabalho é possuidor de “ar” respirável, fresco e agradável. A produtividade aumenta consideravelmente, os colaboradores sentem a empresa como sua e dão o seu melhor para atingir os objetivos e metas da organização, já os clientes percebem a dedicação e o cuidado no trabalho, tornam-se de forma natural fidelizados, isto é 100%.

A liderança deve ter a capacidade global para trazer à superfície o melhor de cada um dos seus colaboradores, seja para os apoiar a encontrar o caminho certo (pode não ser dentro dessa organização), para resolver os desafios que lhes vão surgindo pelo percurso ou para os ajudar a evoluírem. Funcionando como verdadeiros mentores daqueles que o rodeiam. Ao conseguir o que descrevo, o líder atingirá de forma normal o que todas as lideranças ambicionam, equipas comprometidas com a organização e a melhor forma de identificar que está, estamos, no rumo certo é sentir que os colaboradores compreendem que fazem parte de algo maior, algo que também é seu. Quando isto acontece a melhor palavra que tenho para o descrever é… maravilhoso.

Uma boa liderança não se limita a escolher os seus colaboradores. O desenvolvimento pessoal e profissional dos mesmos é fator crítico de (in) sucesso, estar sempre atento a novas formas de os ajudar a crescer, de complementar as suas competências, de lhes dar novas ferramentas de trabalho e novas oportunidades. A formação seja em competências comportamentais e socias ou no desenvolvimento das habilidades técnicas fará a diferença positiva.

Sei que por vezes (tudo) isso é (muito) difícil, mas quanto maior o compromisso que se tem com a empresa, mais fácil será a perceção de algo que se pode fazer para melhorar. Juntos crescemos.

Em Portugal e no mundo o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo; seria de esperar que a norma em vigor fosse a “lei do mais forte” ou do “cada um per si”. É verdade, em muitos casos (se não mesmo a maioria, é), mas há sempre a exceção que confirma a regra, é nessa exceção que devemos e quero acreditar. É o caso dos bons diretores (os líderes), que, como tal, percebem que o sucesso da empresa (e o seu próprio sucesso) requer envolvimento, desenvolvimento e comprometimento da equipa, pelo que se esforçam por motivá-los e ajudá-los a chegar sempre mais longe. Juntos somos mais e melhores.

Pessoas… são sempre as pessoas que fazem a diferença nas (pessoas) organizações.