Para a Organização Mundial de Saúde, o conceito de Saúde Mental pressupõe um bem estar no qual o indivíduo desenvolve habilidades pessoais, consegue lidar com os problemas da vida, trabalha de forma produtiva e, encontra-se apto a contribuir para a comunidade.
De entre os mais variados problemas de saúde mental, encontramos com mais frequência na população mundial a ansiedade, o stress, as adições (álcool/ drogas), as demências e a depressão.
Importa lembrar que qualquer pessoa, ao longo da vida, pode ser afetada por qualquer tipo de doença mental, com maior ou menor gravidade. Contudo, para além de problemas mentais associados a fontes de origem genética, qualquer acontecimento que provoque uma alteração ou choque no quotidiano do indivíduo, em qualquer altura da vida, o torna vulnerável a este tipo de doença, como o caso da pobreza, o envelhecimento, o divórcio ou a perda de um familiar próximo.
É um mito que as doenças mentais são fruto do imaginário do indivíduo, que este é pouco inteligente ou preguiçoso, ou que não têm cura. Quebrando estas barreiras sociais, contribuímos para que as pessoas com doença mental deixem de se sentir incompreendidas e até mesmo excluídas da sociedade, promovendo a sua recuperação e inclusão.
Em 2019, segundo dados da OMS:
Quase um bilião de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – viviam com um transtorno mental. O suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58% dos suicídios ocorreram antes dos 50 anos de idade. Os transtornos mentais são a principal causa de incapacidade, causando um em cada seis anos vividos com incapacidade. Pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente devido a doenças físicas evitáveis.